Muito de fala hoje em dia em arquitetura sustentável. Ao contrário do que muito pensam, a questão da sustentabilidade
nessa atividade é bastante antiga e remota, segunda uma arquiteta que conheço,
Antiguidade (Egito na época das pirâmides e afins). No Brasil, ela surge forte
na década de 70, sustentando que uma construção deve alterar minimamente o meio
ambiente em que é inserida. Para tanto, é importante que se utilize a maior
quantidade possível de elementos de origem natural, de forma a garantir
aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os
ambientes; reduzindo desperdícios nessas áreas.
Uma forma importante de se efetivar
a arquitetura sustentável é optar por produtos certificados, de fornecedores legalmente
estabelecidos e que busquem diminuir impactos ambientais e das emissões de
gases poluentes. Utilizam-se também reciclados e oriundos de projetos sociais.
Item que merece total atenção é a
questão do descarte dos entulhos e tratamento dado aos resíduos gerados para
que não afete o ambiente que circunda o imóvel.
Atualmente é possível trabalhar com
a elaboração de prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente.
Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente
diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas
de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo
da localidade em que sempre se encontra a obra, são freqüentemente adotadas
como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a
totalidade da responsabilidade por esses itens.
O posicionamento da casa e a
disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção
do vento são também formas interessantes de se aproveitar o que o meio ambiente
tem a oferecer, evitando assim causar maior impacto no meio. O uso de vidros
duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada
ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto permitir que o calo se instale.
Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria
gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares.
Outro item importante para a
arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos.
Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para
regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas
sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta
por cento em relação a uma construção “normal”.
A arquitetura sustentável também
tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria
obra. Para isso, preconiza que os oriundos da construção podem ser usados como
aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias
outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e
a necessidades de descarte desses resíduos nos aterros sanitários(ou até pior;
de forma errada e perigosa para o meio ambiente).
Seguindo todos os parâmetros e
mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios
são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade
adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida
plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças a
arquitetura sustentável.
Fonte: http://ecomeninas.blogspot.com